1º DIA - CIDADES DE ORIGEM | ENTRE-OS-RIOS

Saída com destino a Entre-os-Rios com refeições livres em circuito. Chegada ao INATEL Entre-os-Rios. Jantar e alojamento.

 

2º DIA – ENTRE-OS-RIOS | CABEÇA SANTA | BOELHE | ALDEIA DE QUINTADONA | PAÇO DE SOUSA | ENTRE-OS-RIOS

Saída para visita guiada com guia interprete do património à Igreja do Salvador de Cabeça Santa e Igreja de São Gens de Boelhe. Regresso ao hotel para almoço. Saída para visita à Aldeia de Quintadona. A beleza da paisagem e da arquitetura de Quintandona saltam à vista logo à chegada. Recheada de história, a aldeia pertence à freguesia de Lagares e ao concelho de Penafiel, estando próxima dos centros urbanos, o que não a impede de preservar toda a tradição. A sua arquitetura é singular: as construções da aldeia utilizam três materiais diferentes: granito, xisto e lousa, que lhe conferem uma personalidade muito própria. Quintandona é marcada por uma bonita paisagem rural que deve ser apreciada percorrendo o caminho que liga a aldeia ao Monte da Pegadinha, e que é simultaneamente um miradouro natural de toda a zona. Demore-se ao longo deste percurso pedestre, observando a bucólica paisagem, os lavadouros tradicionais, a capela com mais de 200 anos e o antigo cruzeiro. Continuação de circuito para visita guiada ao Mosteiro de Salvador de Paço de Sousa. Paragem no Memorial da Ermida. Regresso ao hotel. Jantar e alojamento.

 

3º DIA – ENTRE-OS-RIOS | EJA | SOBRADO | ESCAMARÃO | ALPENDORADA | VILA BOA DO BISPO | ABRAGÃO | ENTRE-OS-RIOS

Saída para visita guiada com guia interprete do património à Igreja de São Miguel de Entre-os-Rios. Este monumento situa-se num importante território da época da Reconquista. A criação do território da Anegia está documentada desde o ano de 870. A primeira referência à Igreja remonta ao final do século XI. Continuação de circuito até ao Marmoiral do Sobrado. Embora seja complexa a datação deste monumento, tem sido datado de meados do século XIII. Trata-se de um exemplar de arquitetura funerária, um monumento funerário-comemorativo românico, inscrevendo-se numa tipologia de transição entre a sepultura rasa com estela funerária e os monumentos comemorativos. Este monumento funerário de Sobrado é também referido como Memorial da Boavista e Marmoiral de Sobrado. Continuação até à Igreja de Nossa Senhora da Natividade de Escamarão. Apesar do seu caráter tardio, este monumento assume uma especial importância devido à sua implantação estratégica, na confluência dos rios Paiva e Douro. Integrada no couto de Vila Meã, domínio do Mosteiro de Alpendorada, a povoação de Escamarão constituiu sempre uma atrativa zona de passagem à vista do próprio mosteiro, comunicando rapidamente quer com o Porto, quer com o Douro interior. Regresso ao hotel para almoço. Saída para visita ao Memorial de Alpendorada. As origens deste Memorial remontam possivelmente ao século XII, insere-se num tipo de monumentos relacionados com atos fúnebres ou com intuito de perpetuar a memória de certa personalidade, exclusivos da arquitetura portuguesa e popularmente também designados como arcos, arquinhos ou marmoirais. A tradição popular considera que este Memorial foi um dos locais onde parou ou repousou o cortejo fúnebre de Mafalda Sanches, filha de D. Sancho I que, ao morrer em Rio Tinto, o seu corpo foi levado para o seu Mosteiro de Arouca, onde seria sepultada. Visita ao Mosteiro de Santa Maria de Vila Boa do Bispo. O mosteiro classificado como Monumento Nacional desde 1977, integra o percurso turístico-cultural da Rota do Românico. Implantada numa encosta da margem esquerda do Tâmega, Vila Boa do Bispo impressiona pela sua monumentalidade. Continuação de circuito para visita à Igreja de São Pedro de Abragão. Esta Igreja conserva a cabeceira da época românica, testemunho significativo da arquitetura românica do Vale do Sousa. Regresso e jantar no Hotel. Após o jantar, saída para assistência à procissão de Endoenças. Esta procissão noturna, com anos de história, está associada à celebração do Senhor dos Passos. Esta imagem é ¨roubada¨ na noite de quarta-feira da paróquia de Entre-os Rios, pelas gentes do Torrão (população vizinha). No dia a seguir, é daí que parte para o seu local de origem. Embora parte da tradição se tenha perdido, pois anteriormente a viagem era feita de barco, continua a ser uma celebração única. O percurso da procissão será iluminado por mais de 50 mil tigelinhas distribuídas pelos passeios, janelas e fachadas das casas do Torrão, de Entre-os-Rios e ainda o lugar de Bure (Castelo de Paiva), ligando assim as duas margens dos rios Douro e Tâmega. Sendo uma procissão noturna conta com o apoio da EDP local, que corta o fornecimento de luz durante a festividade, tornado esta procissão ainda mais mágica e bela. Regresso ao Hotel e alojamento.

 

4º DIA – ENTRE-OS-RIOS | CENTRO DE INTERPRETAÇÃO DO ROMÂNICO | PAÇOS DE FERREIRA | PORTO | ENTRE-OS RIOS

Saída para visita ao Centro de Interpretação do Românico. O projeto expositivo deste grande equipamento de divulgação do património histórico-cultural distingue-se pelo arrojo da sua arquitetura contemporânea, mas igualmente pelas múltiplas experiências interativas proporcionadas pelos seus conteúdos museográficos. Para além dos espaços de receção, bar e biblioteca, este espaço é constituído por uma superfície expositiva de cerca de 650 metros quadrados, distribuídos por um amplo átrio central e por seis salas temáticas: Território e Formação de Portugal; Sociedade Medieval; O Românico; Os Construtores; Simbolismo e Cor; Os Monumentos ao longo dos Tempos. Continuação de circuito para visita ao Mosteiro de São Pedro de Ferreira. Este é um dos mais singulares monumentos do românico português. Para além da excelência da sua arquitetura, nesta Igreja conjugam-se em harmonia fachadas e motivos ornamentais provenientes de diversas regiões e oficinas: Zamora-Compostela, Coimbra-Porto e Braga-Unhão. Junto à fachada principal conserva-se a ruína de uma galilé de função funerária, excelente testemunho deste tipo de construção. Regresso ao hotel para almoço. Saída para visita guiada à Casa da Música. Este imenso e imponente edifício branco, de forma poliédrica arrojada, criado de raiz para a apresentação de espetáculos de carácter musical, fica estrategicamente situado na zona privilegiada da rotunda da Boavista. Tempo livre no Porto. Regresso ao hotel. Jantar e alojamento.

 

5º DIA – ENTRE-OS-RIOS | PENAFIEL | AMARANTE | ENTRE-OS-RIOS

Saída para visita a Penafiel. Paragem no Santuário a Nossa Senhora da Piedade e Santos Passos. Passeio pedonal pelo centro histórico. Tempo livre. Regresso ao hotel para almoço. Saída para visita a Amarante. Circuito pedonal pelo centro histórico. Tempo livre. Regresso ao hotel. Jantar e alojamento.

 

 6º DIA – ENTRE-OS-RIOS | CIDADES DE ORIGEM

Acolhimento da visita Pascal ou Compasso, na Unidade Hoteleira. O dia da Páscoa da Ressurreição é vivido no norte de Portugal, inspirado numa multissecular tradição, que lhe confere um sentido festivo e celebrativo ímpar. Desde os primórdios, a Igreja promoveu a Bênção das Casas, em dias diferenciados segundo cada época e cada região, mas privilegiando o tempo pascal, numa referência à primeira Páscoa, e à providência de Deus assinalada nas soleiras do Egito. Mais tarde, em plena Idade Média, esta forma ritual de bênção torna-se mais solene. A dimensão geográfica das paróquias e a suficiência de clérigos, permitia colocar a visitação e a bênção de todos os lares no próprio dia de Páscoa. Tomou, por isso, o nome de Visita ou Compasso Pascal. Nos nossos dias, o grupo visitador é presidido pelo pároco (ou alguém por si delegado) e constituído por alguns membros da comunidade paroquial. Conservando o rito de bênção das casas, inclui também um momento de oração comunitária e familiar, e termina como o ósculo da Santa Cruz, ou outro sinal de adoração. É tradição que se atapetem as ruas e os caminhos com flores para receber a Cruz. Esta visita pascal acontece no domingo de Páscoa e é conduzida pelo pároco que leva a cruz a casa das famílias. Após visita Pascal, almoço de Páscoa. Regresso às localidades de origem.